O que Santos, Florianópolis, Porto Alegre, Niterói e São José do Rio
Preto têm em comum? São as cidades com melhor qualidade de vida para quem tem
mais de 60 anos. É o que mostra um estudo que analisou 150 municípios
brasileiros com mais de 100 mil habitantes.
A indicação das melhores cidades para envelhecer se baseou em diversos
critérios na pesquisa realizada pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e
pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O primeiro é o bem-estar, ou seja, se a
cidade possibilita que as pessoas mantenham um estilo de vida saudável. Depois,
cuidados de saúde, acesso ao lazer e a atividades culturais, educação e
trabalho, desempenho econômico e condições de habitação.
Ranking das cinco melhores cidades para
envelhecer no Brasil, segundo pesquisa.
1.
Santos (SP) – a cidade ocupa o
primeiro lugar no ranking pelo bom resultado em todos os quesitos, por exemplo:
boa oferta e participação de idosos em atividades culturais e o grande número
deles com acesso a planos privados de saúde. Além disso, como o PIB de Santos é
alto, a cidade tem um percentual pequeno de população com baixa renda. E, na
área sentimental, Santos também está no topo, pois os casamentos de idosos são
frequentes.
2.
Florianópolis (SC) – possui um
grande número de idosos com alta renda e se destaca em cultura e engajamento,
principalmente pela autonomia das pessoas na terceira idade em relação às suas
famílias. Também foi classificada pela ONU como a capital brasileira com o
melhor índice de desenvolvimento humano (IDH). Mas, para quem está interessado
em achar sua cara metade, a frequência de casamentos entre idosos é baixa, ao
contrário do que acontece em Santos.
3.
Porto Alegre (RS) – grande quantidade
de condomínios voltados para a terceira idade, grande número de profissionais
de enfermagem por habitante e baixo índice de idosos dependentes. Estes foram
alguns quesitos que garantiram a Porto Alegre o terceiro lugar entre as
melhores cidades para envelhecer no Brasil. Para melhorar a sua posição, a
cidade precisa ampliar a distribuição de renda e oferecer mais oportunidades de
educação para a terceira idade.
4.
Niterói (RJ) – é a cidade com o maior índice
de médicos por habitante, além de um grande número de leitos. O quesito cultura
e engajamento também ganha força devido a Niterói ter o maior índice de acesso
à internet fixa entre as cidades analisadas. Para conquistar uma posição melhor
no ranking, ela precisa melhorar algumas questões, como a distribuição de
renda.
5.
São José do Rio Preto (SP) – se destaca
em educação, trabalho e saúde, mas ainda pode melhorar em alguns aspectos
nestas áreas, por exemplo: no índice de pessoas na terceira idade matriculados
no ensino superior, na oferta de clínicas geriátricas e no acesso aos planos de
saúde privados.
Fontes: Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e pela
Fundação Getúlio Vargas
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