Um novo estudo, que descobriu
que a atividade física na maturidade – particularmente dança – pode ajudar a
reverter os sinais de envelhecimento cerebral.
À medida que envelhecemos, ocorrem várias alterações cerebrais,
incluindo uma diminuição no tecido cerebral, uma redução no fluxo sanguíneo e
um declínio na comunicação entre os neurônios.
Todas essas mudanças, podem interferir no funcionamento
cognitivo, especialmente na aprendizagem e na memória.
Mas quais formas de exercício são mais eficazes contra o envelhecimento
cerebral?
A principal autora do estudo Dra. Kathrin Rehfeld, do centro
alemão de Doenças Neurodegenerativas na Alemanha, e colegas procuraram
responder a esta pergunta com sua pesquisa.
Eles apresentaram suas descobertas na revista Frontiers in Human
Neuroscience.
“Nós tentamos fornecer aos idosos participantes do estudo, no
grupo de dança, rotinas de dança com gêneros diferentes (Jazz, Latino-Americano
e Dança de salão)”, diz o Dr. Rehfeld.
“Passos, postura de braços e pernas, velocidade e ritmos
foram alterados a cada duas semanas para mantê-los em um processo de
aprendizado constante”, ela acrescenta. “O aspecto mais desafiante para o grupo
de idosos era recordar as rotinas sob a pressão do tempo e sem indícios do
instrutor”.
Após 18 meses de observação, cada participante foi submetido a
ressonância magnética (RM) crebral. Foram também submetidos antes e depois da
intervenção ao Teste de Organização Sensorial.
Os pesquisadores descobriram os dançarinos mostraram o maior
aumento do volume hipocampal – área responsável pela memória.
O hipocampo é a região cerebral associada à aprendizagem,
memória e emoção, é uma região comumente afetada por alterações cerebrais
relacionadas à idade.
Curiosamente, no entanto, os dançarinos mostraram um aumento nas
conexões neuronais no giro dentado do hipocampo, que é uma área associada à
formação de memória.
Notavelmente, a equipe descobriu, que a dança trouxe a
melhorias significativas no equilíbrio motor dos participantes.
Dra. Rehfeld e equipe especulam que o processo de aprendizagem
contínua, envolvido na dança pode explicar os benefícios adicionais observados.
A equipe observa que a relação entre dança, treinamento físico e
envelhecimento cerebral deve ser investigada em outros estudos. Os
pesquisadores acreditam que pesquisas futuras devem ser realizadas, no sentido
de avaliar se a dança pode ajudar a prevenir ou retardar a doença de Alzheimer
e outros distúrbios neurodegenerativos.
Enquanto isso, os pesquisadores recomendam que indivíduos
maduros dancem, dancem e dancem – isso pode fazer maravilhas para o cérebro.
“Eu acredito que todos gostariam de viver uma vida independente
e saudável, durante o maior tempo possível. A atividade física é um dos fatores
do estilo de vida que podem contribuir para isso, contrariando vários fatores
de risco e diminuindo o declínio relacionado à idade”, diz o Dr. Rehfeld.
“Eu acho que a dança é uma ferramenta poderosa para estabelecer
novos desafios para o corpo e a mente, especialmente na idade avançada”.
Então
pessoal vamos seguir as recomendações dos pesquisadores…vamos dançar. Procure
um parceiro, parceira, dance só ou com um amigo(a) mas não fique parado(o).
Espero que tenham gostado deste post e até a próxima.fonte: medicalnewstoday
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