“Alalaô
ôôô Alalaô ôôô, mas que calor ôôô,”... “Olha a cabeleira do zezé! Será que ele
é?! Será que ele é...?” Ei, você aí! Me
dá um dinheiro aí! Me dá um dinheiro
aí!”.
Marchinhas
de Carnaval, eita coisa boa !!! O “Som do Meu Tempo” começa a esquentar o
tamborim, pois o carnaval tá logo ali e, é hora de preparar nosso corpo, mas
principalmente a nossa mente para essa grande festa popular.
Segue
aqui, algumas marchinhas que marcaram uma época de ouro dos Bailes
Carnavalescos, grandes sucessos que até hoje fazem a festa nos tradicionais
eventos no Brasil, meu carnaval foi marcado por essas canções e pela nostalgia
dessa popular festa brasileira.
UM POUCO DE HISTÓRIA:
A
marchinha, ou marcha, de Carnaval surgiu em 1899, com Chiquinha Gonzaga. Foi
ela que compôs “Ô abre alas”, famosa marchinha que até hoje é cantada por
foliões de todo o país.
A
marchinha é um tipo de música que tem uma cadência que lembra as músicas
tocadas pelas fanfarras militares, daí o nome marcha. Era ao som das marchinhas
que os brasileiros participavam dos folguedos de rua e de salão do Carnaval
durante quase todo o século XX.
Antes
disso, as trilhas sonoras do Carnaval eram as músicas europeias - que não
tinham letra e cujo ritmo era bem diferente do que surgiu depois da canção de
Chiquinha Gonzaga. A partir dela, mais compositores começaram a escrever
marchinhas, como Donga, Mauro de Almeida, Ari Barroso, Noel Rosa, João de Barro
(Braguinha), Lamartine Babo e muitos mais.
Para
que os foliões ficassem afiados na letra das marchinhas, elas eram divulgadas
pelas rádios já a partir de dezembro. Ainda não havia televisão e as pessoas se
reuniam em torno do aparelho de rádio, ansiosas para ouvir os lançamentos para
o próximo Carnaval. Aí então elas eram tocadas e cantadas nas ruas, pelos
blocos e cordões, e nos bailes de salão.
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