A Banda de
rock Queen completou em 2020, 50 anos
Origem
A origem do
Queen foi com a banda universitária Smile, formada em 1968 por Brian May e Tim
Stafell, estudantes do Imperial College, em Londres. Através de um anúncio no
mural da escola, que pedia um baterista tipo “ginger baker”, os dois acabaram
por conhecer Roger Taylor. Em 1969 conseguiram assinar com a Mercury Records.
Nesta época Freddie era vocalista de outra banda, mas já conhecia o trabalho do
Smile, que chegou a gravar algumas músicas.
Em 1970
Stafell abandonou o Smile, sendo que Brian e Roger convidaram Freddie para
compor o grupo, que após o ingresso do novo integrante muda o nome da banda,
para chamá-la de Queen. Após experimentar alguns baixistas, a formação
completou-se com John Deacon.
Queen I
Depois de uma
maratona de ensaios e testes, eles conseguem gravar seu primeiro álbum, o
“Queen”, mais conhecido como Queen I. A partir de um acordo entre as gravadoras
Trident e EMI, inicia-se a primeira turnê da banda, abrindo um show da banda
Mott the Hoople, roubando rapidamente a cena, contando com a irreverência de
Freddie.
Queen II
No lançamento
seguinte – Queen II – em março de 1974, conquistaram o 5. lugar entre os discos
mais ouvidos, conseguindo assim partir para sua primeira turnê como atração
principal. Infelizmente, Brian contraiu hepatite e a excursão teve que ser
cancelada.
O disco
seguinte – Sheer Heart Attack – foi lançado em novembro de 1974 e se tornou um
sucesso mundial. A turnê mundial que se seguiu teve de ser estendida e a banda
chegou a se apresentar em lugares diferentes em um mesmo dia.
Sucesso
A
consolidação do reconhecimento mundial chegou em 1975 com o lp – A Night at the
Opera. Neste trabalho a fusão do rock com a música clássica chegou ao seu ponto
mais alto com o clássico Bohemian Rhapsody.
Em A Night at
the Opera, o grupo ganhou o apoio da EMI-Odeon, que investiu milhões de dólares
nos shows europeus e nas campanhas de difusão da banda.
O sucesso
prosseguiu nos demais trabalhos: News of the World, com We Will Rock You e We
Are the Champions.
Em seguida
veio a gravação ao vivo Live Killers. Todos esses discos foram gravados sem
sintetizadores, que empesteavam os ouvidos do mundo no período das discotecas.
Década de
80
O Queen entra
na década de 80 usando instrumentos eletrônicos e um começo de flerte com um
tipo de música mais pop. O álbum The game, de 1980, traz Crazy Little Thing
Called Love – homenageando o estilo Elvis Presley e Another One Bites the Dust,
música que antecipou aquilo que viria a ser conhecido como new wave. O trabalho
seguinte foi Flash Gordon, em dezembro do mesmo ano, que era uma trilha sonora
do filme de Dino de Laurentis, baseado no personagem das histórias em
quadrinhos de Alex Raymond.
Hot space, de
1982, possui a faixa Under Pressure, com a participação especial de David
Bowie. Esse álbum liderou todas as paradas de discos do mundo, colocando nesta
época o Queen dentro da categoria fenômeno, pois tinha vendido mais de 1 milhão
de cópias de 8 de seus 10 discos.
O álbum The
Works, 1984, lançou os hits Radio Ga Ga e I Want to Break Free, nas rádios e
pela MTV, marcando a fase de maior repercussão da banda, quando a imprensa
mundial fazia questão de malhá-los em praça pública por qualquer motivo.
Freddie Mercury comentou no começo da carreira a relação complicada que a imprensa
estabelecia com o Queen: “Para a imprensa, se nós fazemos rock pesado estamos
imitando o Led Zeppelin, se fazemos mais dançante estamos copiando os Beach
Boys. Quem pode levar esses caras a sério? ”
Mas
independente da imprensa, o sucesso continuou com A Kind of Magic, trilha
sonora do filme Highlander. Depois veio o album Live Magic, que neste álbum revelam que, apesar das críticas,
a banda tinha tudo para continuar ocupando seu lugar no universo pop.
Doença e
morte
Em 1991 surge
Innuendo, com a canção The Show Must Go On.
Nos meses seguintes, já não era mais possível esconder o estado de saúde
de Freddie, que veio a falecer em 24 de novembro de 1991. Na véspera ele havia
declarado: “Seguindo as especulações da imprensa, quero afirmar que sou soro
positivo, portanto tenho Aids. Achei correto manter isso em segredo, para
manter minha posição e a do meu grupo. Espero contar com a colaboração de
todos, e que, meus médicos lutem contra essa terrível doença “.
Em um último
gesto ele pediu que fosse lançado um single com Bohemian Rhapsody e These Are
the Days of Our Lives e que os lucros fossem revertidos para entidades de
combate à Aids.
Made in
Heaven, foi lançado em 1995, com músicas inéditas da banda. Nessas faixas havia
somente as partes do piano e do vocal, feitas por Freddie, onde o restante da
banda gravou a base musical sobre esse material.
Em 1997, é
lançada uma inédita, No-one But You, gravada pelos membros remanescentes em
homenagem a Freddie.
Fonte: www.queennet.com.br/queen/historia/
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