Hoje, depois de mais de 50 anos, essas belas mulheres são senhoras, e outras já
nos deixaram, mas para as que estão entre nós, nem tudo foi um final glamouroso
e feliz.
Aproximadamente 500 moças passaram
pela função nos mais de trinta anos em que a Discoteca, a Buzina ou o Cassino
estiveram no ar, e muitas delas são lembradas até hoje. Algumas relatam que são
constantemente paradas na rua por fãs, ainda que quase três décadas tenham se
passado desde a última edição da atração. Elas foram, e são e são até hoje,
presença marcante no imaginário popular. Mas há também relatos tristes, de
vidas pós chacretes que divergem das imagens que ao longo daqueles anos, essas
mulheres passaram para os seus fãs e admiradores.
Selecionamos algumas dessas mulheres,
e registramos informações sobre cada uma delas, algumas polêmicas, e principalmente,
o que estão fazendo atualmente as ‘senhoras Chacretes’.
Rita Cadillac
Rita Cadillac é sem dúvida uma das
dançarinas mais famosas e lembradas do programa. Teve um passado dramático: foi
estuprada, recebeu ameaças de morte do ex-marido, fez programas para sustentar
o filho. No auge de sua carreira, foi para o garimpo de Serra Pelada, no Norte
do País, fazer um show para 60 mil homens.
Rita de Cássia Coutinho, famosa como
Rita Cadillac, passou quase 10 anos dançando ao lado de Chacrinha. Foi a única
a permanecer na mídia: se lançou como cantora, participou de inúmeros programas
de TV - incluindo duas edições do reality show A Fazenda - e agora, aos 66 anos, com a pandemia, Rita
chegou a dizer que só teria como se manter durante dois meses, já que viu toda
sua agenda de shows ser cancelada.
Com a primeira parcela do auxílio
emergencial, de R$ 600, pagou parte do condomínio e da luz do apartamento em
que mora, no bairro Santa Cecília, em São Paulo.
Índia Potira
A ex-chacrete Índia Potira, de 67 anos, declarou ter usado drogas e saído com homens por dinheiro no período em que foi dançarina no programa do "Chacrinha". Ao lado de Estrela Dalva, Rita Cadillac, Gracinha Copacabana, Vera Furacão e Cléo Toda Pura, Índia Potira fez parte do grupo de mulheres mais desejadas naquela época.
Moradora da comunidade da Babilônia,
no Rio de Janeiro, Gloria contou a um programa de TV, que entrou para o time das chacretes aos 22
anos. O passado da belíssima Índia Potira é marcado por dificuldades e dramas.
Ela foi presa duas vezes por envolvimento com drogas, tendo vivido um romance
com um bandido e usado, segundo ela, maconha e cocaína.
Gloria Maria Aguiar da Silva, Índia
Potira, foi uma das chacretes mais cobiçadas e, segundo suas amigas, aquela que
ganhou mais dinheiro.
A ex-chacrete Índia Potira gravou uma
participação na novela "Amor à Vida".
Moradora do morro Babilônia, na zona
sul do Rio de Janeiro, Índia revelou que enfrentou um câncer recentemente.
"Minha vida não está lá essas coisas, mas graças a Deus eu tenho saúde.
Olha, em 2010, eu tive câncer, fiquei sem o cabelo, caiu tudo, tirei um seio.
Fiz quimioterapia. Foi brabo. E agora estou aqui. Olha o que eu já passei na
minha vida", afirmou.
Vera Furação
Vera Furação foi mais uma a ficar famosa no palco do Chacrinha. No documentário Alô, Alô, Terezinha, a ex-dançarina revelou ter tido um caso com Silvio Santos. De acordo com ela, eles tiveram um breve relacionamento em 1971. Vera afirmou que eles brigavam constantemente, principalmente quando ela descobriu que o apresentador saía com outras duas chacretes ao mesmo tempo. Para aumentar mais ainda a polêmica, Vera declarou que rompeu com Silvio porque ele não era bom de cama. Outra curiosidade da ex-dançarina é que, quando deixou os palcos, estudou para ser instrumentadora cirúrgica numa clínica em São Cristóvão, no Rio.
Gracinha Copacabana
Após o fim do Cassino de Chacrinha, Gracinha Copacabana descobriu que sua verdadeira paixão não era a dança, mas sim o convívio com os animais. Ela trabalha em um pet shop no Rio de Janeiro e vive sozinha com seus dez cachorros. Guarda em casa as cinzas de seus cachorros que já morreram e conversa com seus espíritos.
Índia Amazonense
Nascida em Jequié, na Bahia, Lindalva Ferreira Lima ganhou o apelido em 1978, quando entrou para o programa do Chacrinha. Ela já tinha sido dançarina do programa Carlos Aguiar.
Saiu do Chacrinha em 83, foi para o
programa do Bolinha e foi até mulata do Sargentelli. Participou de alguns
filmes da era das pornochanchadas, como Tessa, a Gata e Aluga-se Moças. Hoje é
evangélica e vive em São Paulo, com o marido e quatro filhos.
Raquel Coelho
Foi outra ex-dançarina que engrossa a
lista das eternas assistentes de palco do Chacrinha. Com o dinheiro que
conquistou com o trabalho, no auge da fama, Raquel comprou um apartamento em um
dos bairros mais nobres de São Paulo. Com o passar dos anos, a vida passou a
ficar mais difícil. Para colocar em casa o arroz e o feijão de cada dia, Raquel
trabalha hoje como vigia no município de Santana de Parnaíba, em São Paulo. Há
10 anos está construindo a sua casa com as próprias mãos. A vida de glamour
acabou com a idade, fazendo com que ela tivesse que vender tudo o que
conquistou como bailarina para ajudar a filha.
Relembrando os velhos tempos, a
ex-dançarina contou que Abelardo Barbosa a escolheu para trabalhar com ele por
causa de seu bumbum e de seu carisma.
— Numa dessas noites, o Chacrinha
apareceu. Ele me escolheu porque disse que, na época, eu tinha o bumbum grande!
Cada uma tinha sua simpatia! Eu não era Miss Brasil, mas ele me escolheu pela
minha simpatia. Eu nem acreditei! Eu tinha uns 27, 28 anos.
Cléo Toda Pura
foi uma das chacretes mais meigas que o programa já teve. No auge da fama, namorou famosos como Ronnie Von, Jerry Adriani, Tarcísio Meira. No documentário do cineasta Nelson Hoineff, sobre a vida das dançarinas, ela conta que deixou a atração para ter filhos. Depois, trabalhou na Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro. Sem papas na língua, a ex-bailarina diz em tom de brincadeira o que faz atualmente.
Dentre as mais de 500 moças que
ocuparam a vaga de chacrete dos vários anos do programa, Cléo é também uma das
mais festeiras do grupo. Até hoje, ela se reúne em casa com amigos, onde faz
churrascos e joga conversa fora.
Sandra Mattera
Foi descoberta por um olheiro do Velho Guerreiro. Na época, seu grande sonho era conhecer Roberto Carlos.
“Um dia me chamaram e disseram que
haveria um show do Roberto Carlos no Canecão. Era o primeiro show dele numa
casa grande e precisava de bailarinas para o espetáculo. Quando esse homem
passou, supersimpático, ele me olhou, me puxou e me deu um beijo. Quando ele
entrou no camarim eu gritei: 'Ai, meu Deus, o Rei me beijou! Não façam mais
nada no meu rosto [risos]' As meninas morreram de rir.”
Na época em que foi entrevistada para
o mesmo documentário, no fim dos anos 2000, Sandra contou que vivia da mesada
de seu pai. Ela contou que teve síndrome do pânico.
— Fui mandada embora do meu emprego
por ter as crises. A partir daí, meu pai me obrigou a parar de trabalhar.
Estava com medo que eu morresse. Ele viu o estado que eu fiquei. Passei três
anos vegetando. Cheguei a pesar 50 quilos, com 71 de altura. Tomava 20 comprimidos
de calmantes por dia porque era a única coisa que me segurava para não ter as
crises. Ninguém sabia o que eu tinha. Eu só fico assim, como eu estou, inteira,
como eu sempre fui, com a medicação. Estou com remédios há 22 anos.
Gracinha Portelão
Maria das Graças, trabalhou como chacrete de 1980 a 1986. O sonho de ser tornar uma das dançarinas do programa aconteceu aos nove anos, época em que estudou num colégio interno.
— Eu sempre tive vontade de ser
chacrete. Não tenho vergonha de dizer isso. Tinha vontade de ser bailarina
clássica ou professora. Aí um dia, no colégio, vendo as chacretes na televisão,
comecei a imitá-las.
Antes de ir para o dominical da Globo,
Gracinha integrou o time das mulatas de Sargentelli, tendo trabalhado também
para o produtor musical e pianista João Roberto Kelly.
Portelão tinha corpo de menina. No
palco, chamava atenção com suas danças e rebolados. Por ser portelense —
integrante de comunidade da escola de samba Portela, do Rio de Janeiro —,
ganhou o apelido que a deixou famosa na década de 1980.
Leila Batista foi a Sarita Catatau
Entrou para o Cassino em 1980. Tinha
esse apelido justamente por causa da sua baixa estatura. Tim Maia costumava
dizer que Sarita era muito fotogênica. Ao lado de Abelardo Barbosa, adora arregalar
os olhos, fazia caras e bocas toda a vez que o apresentador a colocava para
falar em seu microfone. Depois do sucesso na televisão, dedicou-se às causas de
proteção ao meio ambiente.
Regina Pinto Pintinha
Quando o apresentador morreu, em junho
de 1988, Regina foi para o Senac fazer um curso de beleza. Como moradora de uma
comunidade pobre do Rio de Janeiro, a ex-dançarina dedicou-se também a
trabalhar com crianças carentes e idosos do local.
Sueli Pingo de Ouro
Lucinha Apache
Lúcia Souza Matos Monteiro, conhecida
como Lucinha Apache, foi descoberta por Chacrinha quando dançava na
quadra da Portela, no Rio de Janeiro, com sua mãe. Os traços característicos de
Lúcia serviram de inspiração para que o então jurado e jornalista Tito Santos
desse a ela o famoso nome artístico. Em fotos antigas, a ex-dançarina se
parecia bastante com uma índia. Lucinha morreu aos em 2010, aos 59 anos, vítima
de um infarto.
Beth Boné
Seu nome é Elizabeth Barbosa da Cruz
Alves. No palco, entre as demais chacretes, apenas Beth Boné. Beth diz que o
nome artístico veio porque quando era moça, sustentava cabelos loiros e, para
não ser reconhecida na rua pelas pessoas, os escondia sob um chapéu.
Os traços delicados do rosto de Beth
também chamavam a atenção do público. Chacrinha costumava dizer que suas
dançarinas não podiam ter ninguém, nenhum namorado, pois não queria homem
nenhum ali próximo ao trabalho delas. Beth realmente não teve ninguém e dizia
que o dia que tivesse um namorado era para casar. Dito e feito: casou-se com
seu primeiro homem, com quem atualmente celebra cultos evangélicos na casa onde
mora no Rio de Janeiro.
Fátima Boa Viagem
Ex-assistente de palco de Chacrinha
e símbolo sexual nos anos 70 e 80, afirmou que o grupo de chacretes foi
dispensado da Globo após uma promessa não cumprida pelo apresentador Fausto
Silva. Fátima Boaviagem até tentou seguir carreira artística após a temporada
com Chacrinha. Ela foi dançarina do Clube do Bolinha (1974-1994), mas não se
adaptou. Ficou noiva de um homem extremamente ciumento, que colocou fogo em
todas as suas fotos e memórias de chacrete após o fim do relacionamento. Fátima
teve um filho e, sem perspectivas de carreira na TV, passou a trabalhar como
faxineira, cuidadora de animais e cozinheira.
Fátima Boa Viagem trabalhou por cerca
de 10 anos ao lado de Chacrinha e namorou até mesmo o filho do comunicador. A
ex-chacrete foi considerada um símbolo sexual e posou nua para uma revista
masculina. Aos 62 anos, Fátima trabalha atualmente em uma padaria no interior
do Estado do Rio, ganha pouco mais de R$ 900, e toma remédios contra depressão.
"[A fama] é pura ilusão", avaliou. Ela foi uma espécie de
braço-direito do comunicador e radialista Abelardo Barbosa de Medeiros, ou
simplesmente Chacrinha (1917-1988).
Mirian Cassino
Responde por Mirian Fernandes, morou em Porto Alegre, virou professora de dança e tri-campeã sulamericana de hip-hop. Formada em Educação Física pela Universidade Castelo Branco, e tem um Blog onde compartilha seus ensinamentos sobre dança, saúde, beleza e a vida. A Ex-chacretes se revoltou com personagem de 'Amor à Vida' “Estou indignada com a Rede Globo e o escritor dessa nova novela, colocando uma atriz representando uma ex-chacrete, e dizendo que ela era prostituta e amiga de bandido. Isso é um absurdo passível de processo. Estão julgando todas por uma ou outra que não tenham tido a chance de se realizar profissionalmente e constituir uma família. Ex-chacretes, vamos nos mexer, isso está ridículo”.
Sarita Catatau
Leila Batista, a Sarita Catatau, foi apelidada assim por causa da sua baixa estatura. Foi chacrete
entre 1980 e 84. Depois de deixar o programa, se tornou ativista ecológica e
hoje mora em Santos. Pretende escrever um livro sobre sua experiência como
chacrete.
Regina Polivalente
Sucesso na década de 80, quando era
uma das mais famosas chacretes de Abelardo Barbosa, o Chacrinha, aos 56 anos Regina
Polivalente continua com o mesmo corpão que encantava os fãs do programa de
auditório e de suas dançarinas. O segredo para a boa forma é simples: um combo
de alimentação correta, treinos diários e levar a vida de forma leve.
"Nunca é tarde para começar a se cuidar", ensina. "Faço
musculação diariamente, bebo mais de dois litros de água por dia, como de três
em três horas, e procuro me alimentar com muitos legumes e verduras. O meu
segredo é ser feliz”, conta Regina que tem 65 quilos distribuídos em 1,76
metros - as mesmas medidas de quando tinha 16 anos.
Daisy Cristal
Cursando faculdade de psicologia,
Daisy Bianco tinha dificuldades para encontrar uma vaga no mercado de trabalho.
Graças a amiga Dalva, Daisy conseguira fazer um teste para integrar o casting
do Velho Gurreiro:
“Fui contratada de bate-pronto. Eles
queriam que as Chacretes tivessem formação em dança”, explica ela.
Daisy estreou em 78: “Gravávamos no
Teatro Brigadeiro, em São Paulo. Era uma época muito boa”, lembra a morena, que
saiu do programa do Chacrinha em 1986, dois anos antes de o apresentador
morrer.
Reconhecida por onde passava, Daisy,
após formar-se em psicologia, decidiu abandonar a carreira para se dedicar à
nova profissão.
Preconceito, é assim que Daisy resume
o seu início de carreira na área da medicina. Por ser Chacrete e ter estado,
por muito tempo na tevê ao lado de Chacrinha, encontrou barreiras. Porém, ela
não desistiu facilmente. Hoje trabalha como psicóloga, em São Paulo. Isso, já
há 25 anos.
Antes de estrear com Chacrinha, Daisy
foi casada, mas o relacionamento não prosseguiu. Aos 65 anos, é mãe de Andrea,
de 36 anos, e vovó de três netos: Gustavo, Guilherme e Gabriel.
Edilma Campos
A Rainha dos Palmeiras, se casou e ficou viúva. É guia de turismo e mora no Rio de Janeiro.
Regina Belô
Regina Campos(Belô) tinha 25 anos, e
era professora de educação física quando decidiu ser chacrete. Chegou ao
programa, em outubro de 1979, através da irmã, que já era chacrete, Cláudia
Paraguaia. E ganhou o apelido, Belô, por ser natural de Belo Horizonte. Em
janeiro de 1981 decidiu afastar-se do programa e dedicar-se a sua primeira
profissão.
Aposentada como professora de educação
física, Regina Belô agora se arrisca nas artes e contou: ‘Estou livre para
fazer o que gosto’.
Áurea Figueiredo
Saiu do ‘Cassino do Chacrinha’ em
1984 para seguir seu sonho de ser bailarina clássica.
A ex-chacrete Marlene Morbeck
Entrou para a política e nas últimas eleições se candidatou ao cargo de
vereadora pelo Estado do Rio de Janeiro.
Lisete
Foi chacrete durante 8 meses no
programa “Buzina do Chacrinha”, em 1978. O show era transmitido ao vivo pela
TV. O cenário era um teatro no centro de São Paulo. A rápida passagem pelo
programa foi por causa do casamento de Lisete. O matrimônio também foi a causa
da vinda dela para o Amapá. Seu então marido, à época, era funcionário de uma
empresa de mineração que se instalou na região amapaense. Atualmente, a
ex-chacrete é divorciada e mora sozinha na capital. Atualmente é pedagoga em
escola no Amapá.
Estrela Dalva
Coreógrafa do apresentador Raul Gil,
Dal Sandes encontrou-se, por acaso, com o Velho Guerreiro na Rede Record: Ele
estava em uma reunião com o Paulo Machado de Carvalho (presidente da emissora),
e nos bastidores me viu e me convidou”, conta Dalva, que na época estava
grávida.
Dalva fez uma verdadeira peregrinação
com o apresentador. Estreou em 75 na Record SP. Em 79 transferiu-se para a Tupi
SP, marcou presença na Tupi RJ, além de participar ativamente dos programas da
Bandeirantes.
Depois de chegar careca para uma das
gravações, Dalva percebera que não havia agradado Chacrinha: “Ele tentou me
colocar peruca, mas não deu certo”, recorda a estrela, que fora demitida e
substituída por uma coreógrafa de mesmo nome.
Em 82, a Estrela Dalva participou como
atriz de uma novela na Band e tempos depois mudou-se para o Japão, depois de um
convite do consulado para aulas de dança.
No Japão, Dalva conheceu seu marido,
um psicoterapeuta com quem vive junto há 25 anos no Brasil. Seis anos atrás,
Dalva descobriu um câncer de mama, tratou-se, e hoje, aos 63 anos, está
totalmente curada. Ela tem uma filha e já é vovó de Giulia. Estrela Dalva se
chama Dalva Garcia, dá aulas de balé, sua formação original, e é motorista de
escola particular.
Leda Zeppelin
Leda estreou como Chacrete em 1979, na
Rede Bandeirantes aos 19 anos. Considera uma das mais belas Chacretes, tinha o
sonho de ser mãe, sonho esse que fez a moça desistir da carreira de dançarina.
Faleceu em 1998. O dia e a causa da morte não foi revelada. Ela faleceu em 1998.
A ex-Chacrete Marli Bang Bang
Morreu em Portugal no dia 17 de agosto de 2013. A dançarina estava vivendo
em Portugal em situação precária e ficou desaparecida das filhas que a
procuravam por 17 anos. Após procurarem ajuda nas mídias televisivas, as filhas
tiveram a notícia da morte de Marli que faleceu vítima de um câncer.
Fernanda Terremoto.
Foi dançarina, cantora e assistente
de palco. Chacrete de grande destaque na década de 80, Fernanda Terremoto
chegou a estrelar filmes nacionais. Foi eleita Rainha do Baile dos Artistas, ao
lado do príncipe, o ator Mauricio Mattar, em 1986. Antes de ser Chacrete,
Fernanda era modelo fotográfico e manequim. Estudou teatro com Jaime Barcelos e
dança com Elza Prado. Morreu em 2003, vítima de Aids, em São Paulo.
Sandra Pérola Negra
Sente saudades das botas e dos
colants que usava como chacrete, mas hoje seu uniforme de trabalho é muito mais
casual. Ela trabalha como vendedora de empadinhas no bairro do Méier, zona
norte do Rio de Janeiro, e ganha até R$ 1.500 por mês. Em entrevista ao extinto
programa Tá na Tela (2014), da Band, ela também afirmou que as chacretes faziam
programa e usavam drogas nos bastidores da TV.
Mariângela Furtado
Professora de Educação Física,
Profissional da Educação Especial e Bailarina. Mary Ângela não gosta da ideia
de ter sido, um dia, percussora das Panicats, assistentes do Pânico na Band.
Prefere outra comparação. “Hoje elas não são chacretes, mas assistente de
palco. Acho legais as dançarinas do Faustão, que tem um nível bom, são
bailarinas. Mas de qualquer maneira estamos sendo bem representadas”, diz.
Jussara Mendes Bum Bum
Jussara Mendes estreou no Cassino do
Chacrinha em 31 de agosto de 1985, em substituição a Mirian Cassino. Foi
batizada como Jussara Concorde e posteriormente Jussara Mendes Bumbum. Foi uma
chacrete intermitente, ou seja, não permanesceu constantemente no progama, com
idas e vindas frequentes. Nesta fase, permaneceria até novembro do mesmo ano.
No ano seguinte seria uma das candidatas ao Pantera 86, no carnaval carioca.
Voltaria a ser chacrete em 1987 e, no mesmo ano, 5 de agosto, deixaria
definitivamente o progama. Chacrete de plástica invejável. mas, sempre dançou
na platéia. Permaneceu na mídia devido a um famoso e noticiado namoro (e depois
casamento) com o jogador Müller, do São Paulo e da Seleção Brasileira, com quem
teria seus filhos.
Chacrete Márcia Val(sem informações)
Chacrete Sandrinha Pureza
Esther Bem-Me-Quer
Maria Esther Antunes Straube, carioca
de 29 anos, a Esther Bem-Me-Quer, foi a única chacrete que ficou diretamente
ligada à família de Chacrinha, porque foi trabalhar com Nanato (Renato)
Barbosa, um dos filhos do animador, nos programas "Cassino do Chacrinha' e
"Discoteca do Chacrinha" que ele apresenta nas Rádios Nacional e
Roquete Pinto: - Até hoje não me conformo com a morte do Chacrinha, uma pessoa
admirável, a quem devo tudo o que conquistei até hoje. Apesar de o programa na
televisão ter tido um fim com a morte do Velho Guerreiro, o show deve
continuar. E continuamos lutando, ainda sobrevivendo graças a esse legado que
ele nos deixou.
Cristina Azul
Sônia Cristina Matos dos Santos, de 24
anos, é uma bela loura que atua no show "Golden Brazil", mas é com o
apelido de chacrete, Cristina Azul, que é conhecida no meio artístico e pelos
fãs. Ela conta os rumos que sua vida tomou, após a morte do animador: - No
princípio fiquei chocada, sem rumo, mas logo vi que a minha vida tinha que
continuar. Fui para o show do Scala e passei a dar maior: tempo à casa, ao meu
marido e agora ao meu filho Giuseppe, que está com sete meses. Ainda aparecem
shows para chacretes em cidades do Interior, mas nem sempre a gente pode
viajar, em função dos compromissos artísticos aqui no Rio.
Se quiser acrescentar, corrigir ou prestar mais informações sobre as chacretes, deixe nos comentários abaixo, Agradecemos!
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