José Augusto
começou sua vida na música logo aos oito anos de idade, quando começou a
estudar piano, harmonia e solfejo no conservatório nacional de música do Rio de
Janeiro e aos doze anos aprendeu violão.
Com 14 anos participou do festival de música de Santa Teresa e foi premiado como melhor intérprete, o que o motivou a investir de vez na carreira musical. Dos 14 aos 17 anos, fez testes em quase todas as gravadoras do Brasil sendo reprovado em todas, até que conseguiu uma nova chance com o produtor Renato Corrêa, integrante do grupo Golden Boys tendo assim a oportunidade de cantar com a orquestra do Maestro Gaya, sendo aprovado e pronto para gravar seu primeiro disco.
Sua Carreira começou oficialmente em 1972, quando levou uma fita com suas músicas até a gravadora EMI e imediatamente foi contratado. No mesmo ano sua primeira composição foi interpretada e gravada por Cauby Peixoto. Em 1973 gravou o seu primeiro disco oficial com a música "De Que Vale Ter Tudo Na Vida" com vendagem de um milhão de cópias.
Década de
1970
Após o
lançamento de seu primeiro trabalho de estúdio, José Augusto se lançou em
carreira internacional com a música "Luzes da Ribalta" (Candilejas),
onde se consagrou com prêmios e sucessos alcançando a marca de cinco milhões de
produtos vendidos, no México, Espanha, Argentina, Peru, Colômbia, Costa Rica,
Equador, Venezuela e grande parte latina dos Estados Unidos.
Década de 1980
Apesar do
sucesso internacional, José Augusto permaneceu lançando discos e compondo para
outros artistas no Brasil. Em 1985 o hit “Fantasias”, rompeu o bloqueio das
rádios do país, pois na época não era permitido executar aritstas populares.
Outras faixas que fizeram enorme sucesso na década foram ; "Sábado",
"De Igual Pra Igual" "Chuvas de Verão" "Eu e
você", "Fui Eu", "Só Você", "Amantes" entre
outras.
Década de 1990
Já
consagrado no cenário nacional e latino americano, José Augusto abre a década
com a canção “Aguenta Coração”, tema da novela “Barriga de Aluguel”, que foi
gravada também em espanhol e italiano e figurou por bastante tempo na parada da
revista Billboard, além de render o prêmio “Aplauso” na categoria de melhor
cantor latino.
Depois de um ano e meio no primeiro lugar nas rádios do Brasil, ele volta a emplacar mais um sucesso do mesmo disco, a música "Sonho por sonho".
A década é marcada por vários sucessos e convidados. Xuxa participou do tema de abertura da novela "Sonho meu" da Rede Globo", autoria de José Augusto & Carlos Colla. Com a diva da música americana Dionne Warwick, José Augusto cantou "Quase um sonho". Outras canções que marcaram a década foram; "A noite mais linda" (Tema da novela O Mapa da Mina), "Bate coração" (Tema da novela De Corpo e Alma), "Te Amo" (Tema da novela Torre de Babel), "Por eu ter me machucado" (Tema da novela A Indomada), "A minha história" também gravada em espanhol e executada até hoje no Brasil e nos países Latinos.
Década de 2000
Em 2001,
José Augusto o projeto "De Volta Para o Interior, que relembra grandes
sucessos da música regional; "Beijinho Doce", "Menino da porteira",
"Vida de viajante" além da música "Indiferença" regravada
por ele.
De 2002 a 2005, afastado do cenário musical, resolve se dedicar as composições até que em 2006 com a Música "Cuba" ele retorna com a sua turnê pelo exterior e decide morar em Miami até o final de 2007 quando retornou ao Brasil para gravar o CD-DVD "Agüenta coração" Ao vivo.
Na
quarentena, José Augusto provou sua força de conseguir tocar a grande massa com
composições românticas, que marcaram a década de 90. Com uma live
televisionada, que rendeu grande audiência a um canal, ele conta que mesmo não
estando de forma tão frequente como antes na TV, nunca parou de fazer música.
“A vida que eu vivo hoje, que é bem tranquila, é decorrente do meu trabalho, das minhas músicas e shows. Ficar rico é uma coisa… Basta uma pandemia dessa para que algumas pessoas percam essa condição e não tenham, sequer, perspectiva de futuro. Então, é complicado dizer que você ficou rico. Sempre fui rico de saúde, graças a Deus, e de muito amor. Agora rico, acho um termo bastante complicado para definir”, analisa.
Nesses 47 anos de carreira, José Augusto conta que aprendeu desde cedo uma máxima: 'respeitar e zelar por seus amigos, fãs e familiares'.
“Aprendi a
respeitar as pessoas e ser amigos delas. Procurar sempre retribuir o carinho
que as pessoas têm por mim, me acompanhando esses anos todos, indo aos meus
shows, comprando as minhas músicas, assistindo às lives. Isso eu aprendi desde
cedo. Além disso, aprendi a preservar os amigos que tenho, sejam eles famosos
ou não.”
Bárbara e José Augusto |
Até os dias de hoje, José Augusto é um dos artistas mais respeitados e reverenciados da música brasileira, fazendo shows por todo o Brasil e lançando discos.
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