
No final de 1968, na cidade de São
Paulo, três rapazes: Paulinho Fernandes, Oswaldo Malagutti e Hélio Santisteban,
haviam acabado de deixar a banda “The Wander Mass Group” com o objetivo de
montar outro grupo que tivesse mais a ver com sua personalidade musical.
Convidaram então o amigo Wagner
Benatti, o Bitão, guitarrista e vocalista (autor inclusive da música
"Tijolinho", um dos grandes sucessos da Jovem Guarda), que aceitou
prontamente o convite e no início de 1969, mais precisamente no dia 18 de
fevereiro, fizeram o 1° ensaio oficial da nova banda que ainda não tinha nome.
Pouco tempo depois, um amigo que estava sempre presente aos ensaios - Marco
Aurélio (Lelo), sugeriu o nome PHOLHAS, que grafado com “PH” ficava original,
sendo imediatamente aceito por todos. Anos mais tarde Lelo viria a dizer que o
nome PHOLHAS foi inspirado no título de um disco dos Rolling Stones chamado
“FLOWERS”.

Com sua ótima qualidade vocal e instrumental, os PHOLHAS tornaram-se em pouco tempo um dos grupos musicais mais requisitados para os bailes paulistanos, isso chamou a atenção da gravadora RCA VICTOR que os contratou, em 1972, para gravar seu primeiro disco com canções próprias, cantadas e compostas em inglês, influenciadas pelos sucessos internacionais da época. O grande destaque foi “MY MISTAKE” que ficou em 1° lugar por 2 meses consecutivos, vendendo mais de 450.000 cópias e rendendo o 1° Disco de Ouro na carreira da banda. O disco foi lançado também na América do Sul e Europa, tendo igual sucesso.
Na época, o grande público chegou a pensar que os PHOLHAS fossem estrangeiros, mas os rapazes sempre fizeram questão de explicar que eram apenas 4 músicos brasileiros cantando em inglês, tendo como objetivo internacionalizar seu trabalho.
No início de 1977, após gravarem por pressão da gravadora o LP “O Som Das Discotheques”, Hélio deixa a banda para tentar carreira solo e em seu lugar entra o tecladista Marinho Testoni, ex “Casa das Máquinas”. No final desse mesmo ano lançam o LP homônimo “PHOLHAS” voltado para o rock progressivo e com uma grande novidade: cantado em português, significando uma mudança radical no estilo da banda até então. O disco não chegou a ter vendagem expressiva, porém acabou virando “cult”, e ainda hoje é muito disputado pelos colecionadores.
No final de 1978, é a vez de Oswaldo Malagutti deixar a banda para dedicar-se ao projeto pessoal de montar um estúdio de gravações e que viria a ser o “MOSH STUDIOS”. Em seu lugar entrou João Alberto, ex “Casa das Máquinas”, assim como Marinho.
Em 1979 Hélio desiste da carreira solo e os PHOLHAS o acolhem novamente. Voltam a gravar no estilo que sempre os consagrou: cantando e compondo canções românticas em inglês, e lançam dois trabalhos:
A formação atual dos PHOLHAS é:
Neste ano de 2024 os PHOLHAS comemoram com muita alegria seus 55 anos, colecionando vários discos de ouro, firmando-se definitivamente como uma das maiores bandas do cenário “pop” brasileiro, conquistando cada vez mais uma legião incrível de admiradores, comprovado tanto nas gravações quanto nos shows.
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